Diante do histórico recente de incêndios florestais que assolaram o país, o Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo) recebeu autorização para contratar novas brigadas federais. A medida, publicada no Diário Oficial da União através da Portaria Ibama nº 60, visa fortalecer a linha de frente contra o fogo em dezenas de municípios, numa tentativa de evitar a repetição de cenários catastróficos como os do ano passado.
Com este aval governamental, o Prevfogo poderá formar equipes temporárias compostas por brigadistas, chefes de brigada e chefes de esquadrão. Esses profissionais terão a missão de atuar preventivamente e no combate direto às chamas em municípios de 17 estados: Acre, Amapá, Amazonas, Bahia, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rondônia, Roraima, São Paulo e Tocantins. Importante ressaltar que o Prevfogo ficará responsável por todo o processo, desde a seleção e contratação até o gerenciamento operacional dessas equipes.
Além dessas equipes emergenciais, a portaria também abre caminho para a criação de uma brigada federal especializada em manejo integrado do fogo. Esta unidade, com contrato previsto de dois anos (podendo ser estendido por mais um), contará com um brigadista chefe, dois chefes de esquadrão e doze brigadistas. Seu foco será a prevenção e o combate em municípios estratégicos da Bahia, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rondônia e Tocantins.
O reforço não para por aí. A autorização se estende à contratação de outros profissionais cruciais para a estratégia de prevenção e combate, como agentes federais de informação, especialistas em queima prescrita (técnica de uso controlado do fogo para prevenir incêndios maiores), e supervisores federais dedicados à prevenção, monitoramento, logística, operações e ao chamado “tiro quente” (técnica de combate). Supervisores estaduais também serão contratados para dar suporte às coordenações do Prevfogo em estados como Acre, Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima, São Paulo e Tocantins. A expectativa é que essa mobilização traga mais agilidade e eficácia às ações de campo.
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