
O Espírito Santo, líder nacional na produção e exportação de gengibre, deu início à colheita da safra 2025 em maio. O evento “Dia Especial da Cultura do Gengibre”, realizado em Santa Maria de Jetibá, marcou o lançamento oficial, reunindo produtores e especialistas para discutir melhorias no cultivo e estratégias de mercado. Em 2024, o estado produziu cerca de 77,7 mil toneladas da raiz, com destaque para os municípios de Santa Leopoldina, Santa Maria de Jetibá e Domingos Martins. As exportações capixabas de gengibre movimentaram mais de US$ 45,3 milhões, consolidando o produto entre os principais do agronegócio local. Apesar de desafios climáticos recentes, a expectativa é de crescimento contínuo, impulsionado por investimentos em pesquisa e assistência técnica.
O Espírito Santo reafirmou seu protagonismo na produção nacional de gengibre ao realizar o lançamento oficial da colheita da safra 2025 durante o “Dia Especial da Cultura do Gengibre”, em Santa Maria de Jetibá. O evento, promovido pelo Governo do Estado por meio da Secretaria da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag) e do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), reuniu produtores, técnicos e autoridades para discutir avanços na cultura do gengibre.
Em 2024, o Espírito Santo produziu aproximadamente 77,7 mil toneladas de gengibre, destacando-se como o maior produtor e exportador do país. Os municípios de Santa Leopoldina, Santa Maria de Jetibá e Domingos Martins concentraram cerca de 95% dessa produção. As exportações capixabas da raiz movimentaram mais de US$ 45,3 milhões, colocando o gengibre entre os quatro principais produtos do agronegócio estadual em geração de divisas, ao lado do café, da celulose e da pimenta-do-reino..
Durante o evento, foi lançada a cartilha “Gengibre: Como Produzir Rizomas de Qualidade para Exportação”, de autoria do coordenador do Centro Regional de Desenvolvimento Rural Serrano do Incaper, Galderes Magalhães de Oliveira. Além disso, o professor e doutor em Fitopatologia Antonio Fernando de Souza, do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes), ministrou a palestra “Controle de Pragas e Doenças do Gengibre – Aspecto Técnico e Legal”.
Apesar dos avanços, os produtores enfrentaram desafios climáticos no início de 2025. Fortes chuvas na Região Serrana causaram prejuízos significativos, com perdas estimadas entre 20% e 30% em algumas lavouras. A presidente da Cooperativa dos Produtores de Gengibre da Região Serrana do Espírito Santo (Coopginger), Leonarda Plaster, destacou que as lavouras em áreas de montanha foram particularmente afetadas, com o solo sendo lavado e as raízes expostas, comprometendo o desenvolvimento das plantas.
Ainda assim, a expectativa para a safra 2025 é positiva. O secretário de Estado da Agricultura, Enio Bergoli, ressaltou que o Espírito Santo é líder na produção e exportação de gengibre no Brasil graças a investimentos em pesquisa, assistência técnica e capacitação. Ele enfatizou que a colheita do gengibre simboliza a força do trabalho no campo e a capacidade de inovação do agricultor capixaba.
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