Vendas no varejo caem pelo 12o. mês consecutivo e é o maior para um mês de março desde 2003. ES é vice-líder em queda de vendas

Período Varejo Varejo Ampliado
Volume de vendas Receita nominal Volume de vendas Receita nominal
Março / Fevereiro -0,9% -0,4% -1,1% -0,8%
Média móvel trimestral -0,6% 0,4% -0,6% 0,1%
Março 2016 / Março 2015 -5,7% 6,2% -7,9% 0,6%
Acumulado 2016 -7,0% 4,7% -9,4% -0,7%
Acumulado 12 meses -5,8% 3,1% -9,6% -2,2%

O Espírito Santo foi o segundo estado brasileiro com maior volume de queda na venda do varejo em março de 2016 (-5,2%). Perdeu apenas para o Acre (-6,9%).  Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em relação ao comércio varejista ampliado a que das vendas no Espírito Santo foi ainda maior: -20,1%.

No Brasil, a queda foi de 0,9 %, a maior para um mês de março desde 2003. Com isso, o setor fechou os três primeiros meses do ano com queda de 7%, pior leitura trimestral desde o início da série histórica em 2000. Na comparação com março de 2015, houve perda das vendas de 5,7%. Essa foi a 12a. queda consecutiva nas vendas do comércio varejista.

Entre as atividades pesquisadas, o destaque em março segundo o IBGE ficou para Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, setor com maior peso na estrutura do comércio varejista, cujas vendas recuaram 1,7% em março sobre o mês anterior, após alta de 0,8% em fevereiro.

Também pesou a queda de 1,1% em Móveis e eletrodomésticos, que tinham registrado aumento das vendas de 6,1% em fevereiro. A atividade Combustíveis e lubrificantes apresentou perda de 1,2% em março, contra ganho de 0,3% em fevereiro.

“Houve forte influência dos hipermercados, refletindo a perda real da renda e a elevação do preços de alimentos, que são um item básico no orçamento das pessoas”, explicou a economista do IBGE Isabella Nunes, destacando que os ganhos visto em fevereiro foram “um ponto fora da curva”.

No varejo ampliado –que inclui veículos e material de construção– o volume de vendas recuou 1,1% sobre o mês anterior, com quedas de 0,5% de Veículos e motos, partes e peças e de 0,3% de Material de construção.

Regionalmente, para o volume de vendas do comércio varejista, 26 das 27 unidades da federação assinalaram recuo em março sobre fevereiro de 2016, na série com ajuste sazonal, ressaltando-se: Acre (-6,9%); Espírito Santo (-5,2%); Amapá (-5,0%) e Rondônia (-4,8%). A única taxa positiva foi registrada em Sergipe (0,7%).

Na comparação com março de 2015, 26 das 27 unidades da federação registraram queda, com destaque para os maiores recuos: Amapá (-22,1%), Acre (-16,7%), Bahia (-12,3%), Pará (-11,9%). Quanto às maiores participações negativas na composição da taxa do varejo, destacaram-se, pela ordem: São Paulo (-4,7%), seguido por Rio de Janeiro, com -4,5%.

Em relação ao comércio varejista ampliado, todos os 27 estados registraram resultados negativos, em termos de volume de vendas, na comparação com março de 2015, destacando-se, em termos de magnitude: Espírito Santo (-20,1%); Amapá (-18,6%); Maranhão (-17,7%) e Pernambuco (-16,7%). Os estados com maiores impactos negativos sobre o resultado global foram: São Paulo (-3,6%); Rio de Janeiro (-6,4%) e Rio Grande do Sul (-11,6%).

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