Organização Mundial de Saúde pede mais doações de sangue, apesar da pandemia de Coronavírus

14 de junho é o Dia Mundial do Doador de Sangue. Este ano, a campanha “Sangue seguro salva vidas” marcará os eventos em nível global, que na maioria, serão realizados de forma virtual devido à pandemia da Covid-19. A Organização Mundial de Saúde, OMS, definiu o lema “Doe sangue e torne o mundo um lugar mais saudável” realçando a necessidade universal desta tarefa.

A agência lembra que o sangue é essencial em tratamentos e intervenções médicas e cirúrgicas urgentes. Ele pode ajudar pacientes em situação de risco garantido que estes encarem o dia a dia com maior qualidade, além de apoiar procedimentos complexos.

O sangue também é administrado a feridos em emergências de todos os tipos, como desastres naturais, acidentes e conflitos armados. Outras áreas que carecem deste recurso são os cuidados maternos e neonatais.

A agência da ONU destaca que o acesso ao sangue seguro ainda é um privilégio de poucos. Em grande parte dos países de baixa e média renda há dificuldades em obtê-lo por haver poucas doações associadas à falta de equipamento para testes.

Em nível global, 42% do sangue é coletado em países de alta renda, que abrigam apenas 16% da população mundial. A OMS recorda que a oferta adequada de sangue seguro só pode ser garantida através de doações regulares de voluntários não remunerados.

Foi em 2005, que a Assembleia Mundial da Saúde designou a data. O principal objetivo é agradecer aos doadores de sangue e incentivar mais pessoas a adotar este hábito.