Nova revolução industrial pode acabar com sete milhões de empregos

Cerca de sete milhões de empregos podem ser perdidos no mundo nos próximos cinco anos. Isso deve acontecer por causa das transformações que a economia mundial sofrerá, e que está sendo batizada de “quarta revolução industrial”. O estudo, que foi apresentado em Davos nesta segunda (18) pela entidade que organiza o Fórum Econômico Mundial, analisa as transformações que a economia mundial e o mercado de trabalho sofrerão na próxima meia década e afirma que, por causa da automatização, o mundo perderá sete milhões de empregos “de escritório”.

O estudo prediz o desenvolvimento nas áreas de inteligência artificial, robótica, nanotecnologia e impressão 3D. Esta transformação tornará alguns empregos supérfluos e desnecessários, mas ao mesmo tempo abrirá a oportunidade para outra grande gama de funções.

É por isso que os economistas que assinam o estudo advertem que esta perda será compensada com a criação de dois milhões de novos empregos nas áreas de computação, engenharia, arquitetura e matemática. A entidade baseou sua análise em dezenas de entrevistas com diretores de recursos humanos de 15 países, que possuem 65% do mercado de trabalho mundial.

“Sem uma ação urgente e específica para organizar a transição e contar com trabalhadores com a formação necessária, os governos terão que lidar com mais desemprego e mais desigualdade”, indicou, Klaus Schwab, diretor do Fórum.

A perda de empregos afetará de maneira praticamente igual mulheres (48%) e homens (52%). No entanto, uma análise mais específica mostra que para cada cinco empregos perdidos para as mulheres, só um será recuperado para elas. Já para os homens, a cada três empregos perdidos, os homens obterão um, ressaltou o estudo.

 

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