Mais da metade da população da Somália precisa de ajuda humanitária urgente

O Conselho de Segurança da ONU pediu ajuda para dar assistência a 6,2 milhões de somalis – metade da população do país, que enfrentam a fome por causa da seca prolongada. A terra ressecada já começa a rachar como resultado das três temporadas de chuvas muito fracas na Somália. A população precisa de ajuda humanitária urgente. A longa seca já causou a morte de muitos animais, cujos corpos se amontoam no solo, o que poderia se transformar em um novo foco de doenças para a população.

Caminhões-pipa da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) fornecem água às comunidades mais afetadas na região semiautônoma de Puntland, onde a escassez de água provocou o aumento de seu preço.

Por isso, a população se viu obrigada a recorrer a fontes de água não potável, o que provocou um novo surto de cólera, que já afeta oito mil pessoas em 11 regiões do país, especialmente no Sul.

Os países do Oriente Médio, que até agora eram os principais importadores de carne da Somália, deixaram de comprá-la por medo de conter doenças contraídas durante a seca.

 

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