Holocausto em Gaza! Se isso não é crime de guerra, o que será?

Bloqueio israelense mergulha Gaza em crise humanitária sem precedentes.

Com sete semanas de cerco total, civis enfrentam fome extrema, colapso dos serviços de saúde e deslocamentos forçados em meio à intensificação dos ataques.

A Faixa de Gaza enfrenta uma catástrofe humanitária sem paralelo após sete semanas de bloqueio total imposto por Israel. A interrupção completa da entrada de alimentos, combustível e medicamentos agravou a fome, paralisou hospitais e forçou centenas de milhares a fugir. Organizações internacionais alertam para o risco iminente de fome em massa, enquanto Israel mantém o cerco como estratégia de pressão sobre o Hamas.​


Desde o colapso do cessar-fogo em março, Israel intensificou os bombardeios e restringiu severamente a entrada de ajuda humanitária em Gaza. Civis relatam que a escassez de alimentos e medicamentos é tão crítica quanto o medo dos ataques aéreos. A ONU e agências humanitárias denunciam que o bloqueio viola o direito internacional e pode configurar crime de guerra.​

A morte por inanição no gueto gigante criado por Israel

A crise humanitária em Gaza atingiu níveis alarmantes após sete semanas de bloqueio total imposto por Israel. A medida, adotada após o fim do cessar-fogo com o Hamas em março de 2025, interrompeu completamente a entrada de suprimentos essenciais, como alimentos, combustível e medicamentos, agravando a situação de 2,3 milhões de palestinos na região.​

Organizações humanitárias relatam que a maioria das crianças em Gaza sobrevive com menos de uma refeição por dia, e os preços dos alimentos dispararam, tornando-os inacessíveis para grande parte da população. A escassez levou muitos a dependerem de cozinhas comunitárias e a enfrentarem longas filas por ajuda alimentar.​

O sistema de saúde também está em colapso. Hospitais operam com recursos mínimos, e a falta de medicamentos e equipamentos essenciais compromete o atendimento médico. A destruição de infraestruturas civis, incluindo hospitais, por ataques aéreos israelenses, agrava ainda mais a crise sanitária.​

Além disso, cerca de 420 mil pessoas foram deslocadas novamente devido a ordens de evacuação e ataques contínuos. A criação de “zonas de segurança” por Israel reduziu drasticamente as áreas habitáveis, forçando civis a se aglomerarem em espaços cada vez menores e menos seguros.

A comunidade internacional expressa crescente preocupação com a situação. A ONU e diversas ONGs denunciam que o bloqueio viola o direito internacional humanitário e pode constituir crime de guerra. Apesar disso, Israel mantém a medida como forma de pressionar o Hamas a libertar reféns capturados em outubro de 2023.​

Enquanto isso, civis em Gaza enfrentam uma realidade desesperadora, marcada por fome, doenças e deslocamento forçado. A continuidade do bloqueio sem uma solução diplomática iminente levanta sérias questões sobre o futuro da população palestina na região.​