Brasileiros vão as ruas contra o governo

Cerca de 120 mil pessoas participaram das manifestações na capital do Espírito Santo, de acordo com estimativa da Polícia Militar. Os manifestantes se concentaram na Praça do Papa. Um grupo de Vitória e outro vindo de Vila Velha. Os manifestantes de Vila Velha atravessaram a terceira ponte a pé. Um grande número de policiais militares garantiu a tranquilidade. O secretário de segurança André Garcia supervisionou pessoalmente a segurança.
Os manifestantes vindos de Vila Velha começaram a atravessar a terceira ponte por volta das três da tarde. A maioria vestia camisas amarelas. Muitos traziam bandeiras e cartazes contra o governo, a corrupção, o PT e o ex-presidente Lula. Grandes bandeiras também foram trazidas.
A polícia militar interditou as ruas em frente à praça do papa e as pessoas puderam se espalhar. De trios elétricos organizadores do movimento gritavam palavras contra o governo.
Famílias inteiras vieram participar da manifestação que teve a participação de muitas crianças e ocorreu de modo pacífico. O hino nacional foi cantando diversas vezes.
Brasil
As manifestações contra a corrupção, o governo Dilma, o PT e o ex-presidente Lula aconteceram em todo o país e em capitais de países da Europa, com Londres e Paris.  A manifestação na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, começou pela manhã e segundo organizadores, reuniu mais de 1 milhão de pessoas. A Polícia Militar não informou balanço.
Na maior manifestação antigoverno realizada em Brasília desde o ano passado, o juiz federal Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato, foi tratado como “herói nacional”. Neste domingo, 100 mil pessoas foram à Esplanada dos Ministérios segundo o Governo do Distrito Federal (GDF). De acordo com os organizadores, 200 mil pessoas foram ao ato, encerrado pouco depois do meio-dia.
Eram várias as referências a Moro. Havia grito de guerra, máscaras e camisetas. Do alto do trio elétrico, locutores ensinavam à multidão como fazer com os dedos um “M” para representar o juiz, citado também em paródias -“Dá-lhe, Moro! Dá-lhe, Moro!- e em faixas, como as que diziam “eu ‘Moro’ de amor pelo Brasil”, “Deixa o Moro trabalhar” e “STF é PT. Moro é Brasil”, esta última uma crítica ao Supremo Tribunal Federal, responsável pelas decisões da Lava Jato que envolvem aqueles que têm foro privilegiado.
Avenida Paulista
Na capital de São Paulo, o protesto tomou a Avenida Paulista em pelo menos dois quilômetros. Uma grande concentração de manifestantes, muitos vestidos de verde e amarelo, desde o início da tarde deste domingo (13). A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) distribui balões em apoio ao ato e contra o aumento de impostos. Mais de oito quarteirões foram totalmente ocupados.

 

 

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