Esta quarta, 20 de junho, é o Dia Mundial do Refugiado. Segundo as Nações Unidas, o mundo tem 68,5 milhões de pessoas vivendo como refugiadas ou deslocadas internas.
O secretário-geral da ONU lembra que esses civis fugiram de conflitos ou perseguição.
Segundo António Guterres, a cada dois segundos, uma pessoa torna-se deslocada. A maioria nos países mais pobres do mundo.
No Dia Mundial do Refugiados, o chefe da ONU pede para que todos pensem em maneiras de ajudar os refugiados, porque “a resposta começa com união e solidariedade”.
Guterres está muito preocupado em ver cada vez mais situações onde os refugiados não recebem a proteção que tanto precisam e a qual têm direito. Por isso, ele defende o restabelecimento da integridade do regime internacional de proteção de refugiados.
Isso significa dar apoio aos países e às comunidades que acolhem essas pessoas que fugiram de guerras ou de perseguições. António Guterres lembra que enquanto essas situações existirem, continuará havendo refugiados.
As Nações Unidas tem a expectativa que a Assembleia Geral adote, no segundo semestre deste ano, o Pacto Global de Refugiados. O documento apresentará alternativas de proteção e reconhecerá a contribuição que esses civis dão para as sociedades que os acolhem.
No Brasil
Vários países celebram o Dia Mundial do Refugiado neste 20 de junho, como o Brasil. O país tem mais de 10 mil refugiados registrados e está avaliando pedidos de asilo feitos por mais de 85,7 mil civis.
A agenda do Dia Mundial do Refugiado no Brasil inclui mostras de cinema em sete capitais, como Boa Vista, Curitiba, Manaus e Rio de Janeiro; uma exposição fotográfica em Brasília sobre mulheres refugiadas e festivais de música e gastronomia em Brasília, Rio e Manaus.
De acordo com o Comitê Nacional para os Refugiados, 52% dos refugiados no Brasil vivem em São Paulo e 17% no Rio de Janeiro. Os sírios representam 35% da população refugiada registrada em território nacional.