Holocausto em Gaza: Israel escalona violência com massacre de socorristas da ONU e ataque a jornalistas

Foto: ONU News

Genocídio em Gaza: execuções em massa de socorristas revelam crimes contra a humanidade

​Novas evidências revelam que Israel executou 15 socorristas com tiros na cabeça e no peito – alguns com as mãos amarradas. A ONU denuncia o massacre enquanto o número de mortos em Gaza ultrapassa 36 mil.​

O massacre dos socorristas: a execução metódica de heróis humanitários

Em 23 de março de 2024, um ataque aéreo israelense atingiu um comboio de resgate no sul de Gaza, matando 15 socorristas – incluindo oito médicos palestinos, seis paramédicos e um funcionário da ONU. Os veículos, claramente identificados como ambulâncias da Defesa Civil Palestina, do Crescente Vermelho e um carro da ONU, foram reduzidos a escombros.​

Cinco dias depois, quando as autoridades israelenses finalmente permitiram o acesso ao local, os corpos foram encontrados em uma vala comum, com sinais de execução sumária. Testemunhas relatam que algumas vítimas tinham as mãos amarradas e foram alvejadas na cabeça e no peito.​

Jonathan Whittall, do Escritório da ONU para Assuntos Humanitários (OCHA), descreveu a cena como “arrasadora”:​

“Eles usavam uniformes, estavam a caminho de salvar vidas. Profissionais de saúde nunca deveriam ser alvos.”

Israel justificou o ataque alegando que os veículos “avançaram de forma suspeita” e que um “agente do Hamas” estava entre os mortos – sem apresentar provas. A Federação Internacional da Cruz Vermelha classificou o episódio como “o pior ataque contra trabalhadores humanitários em Gaza desde 2017”.​

Capítulo 1: a estratégia de aniquilação

1.1 Extermínio de Testemunhas: Jornalistas e Equipes Médicas no Alvo

  • Mais de 140 jornalistas mortos desde outubro, segundo o Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ).​
  • Repórteres da AFP e Al Jazeera alvejados em ataques deliberados, segundo a Anistia Internacional.​
  • O hospital Al-Shifa foi invadido em novembro de 2023: médicos foram presos e pacientes abandonados.​

1.2 Fome Como Arma de Guerra

  • 90% da população de Gaza enfrenta insegurança alimentar aguda, segundo a ONU.​
  • Israel bloqueia caminhões com comida e medicamentos desde fevereiro.​
  • Crianças estão morrendo de desnutrição em campos de refugiados superlotados.​

Capítulo 2: a farsa da justiça internacional

Em janeiro de 2024, a Corte Internacional de Justiça (CIJ) ordenou que Israel “previnisse atos genocidas”. No entanto, os números mostram:​

  • Média de 250 palestinos mortos por dia após a decisão.​
  • EUA continuam enviando armas, incluindo bombas de 2.000 libras.​
  • União Europeia mantém acordos comerciais com Israel, sem sanções.​

A comunidade internacional assiste inerte enquanto Gaza se torna uma zona de extermínio.​

Capítulo 3: a ONU em choque – mas sem ação

O subsecretário-geral da ONU, Tom Fletcher, exigiu “respostas e justiça” pelo massacre dos 15 socorristas, mas:​

  • Nenhum investigador internacional teve acesso independente a Gaza.​
  • Israel ignora pedidos de explicação sobre ataques a hospitais.​
  • Funcionários da UNRWA são acusados sem provas de ligação ao Hamas.​

Enquanto isso, a ONU segue emitindo relatórios e condenações simbólicas, sem qualquer impacto real sobre a situação em campo.​

Capítulo 4: o silêncio cúmplice das grandes potências

4.1 O Apoio Ocidental ao Genocídio

  • Os EUA vetaram três resoluções do Conselho de Segurança da ONU pedindo cessar-fogo.​
  • A Alemanha continua vendendo submarinos para Israel.​
  • A CPI abriu investigação, mas até agora nenhuma prisão foi realizada.​

4.2 O Que Resta de Gaza

  • 1,4 milhão de pessoas amontoadas em Rafah.​
  • Crianças cavando valas com as próprias mãos.​
  • O último hospital pediátrico funcionando sem anestesia.​

Quanto mais o mundo precisa ver?

Enquanto a CIJ debate, Gaza enterra seus mortos em valas comuns. Enquanto a ONU “lamenta”, crianças palestinas comem folhas para sobreviver. Enquanto Netanyahu anuncia uma invasão total a Rafah, a pergunta não é mais “se” há genocídio, mas “quantas provas ainda serão necessárias para que o mundo aja?”​


Atualizações recentes sobre o holocausto em Gaza e a eliminação sistemática de civis palestinos

Desde a retomada dos ataques israelenses em Gaza, a situação humanitária tem se deteriorado rapidamente. Em 31 de março de 2025, foi relatado que mais de 1.000 palestinos foram mortos desde o fim da trégua em 18 de março, com 80 novas mortes nos últimos dois dias. Além disso, 305 pessoas ficaram feridas recentemente, totalizando 2.359 feridos. A violência continua sem cessar, e não há locais seguros para os palestinos se refugiarem. Israel ordenou a evacuação de Rafah, agravando a crise humanitária.