Setor de serviços cai 1% e tem o pior agosto em cinco anos

O volume do setor de serviços teve uma queda de 1% na passagem de julho para agosto, segundo dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada nesta terça (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Rio de Janeiro. É o segundo recuo consecutivo do indicador, que já tinha registrado redução de 0,8% na passagem de junho para julho.

Os serviços também tiveram queda de 2,4% na comparação com agosto de 2016 e mantiveram a sequência de quedas iniciada em abril de 2015. Também houve recuos no acumulado do ano (-3,8%) e no acumulado de 12 meses (-4,5%).

Na comparação de agosto com julho deste ano, duas das quatro atividades pesquisadas tiveram queda: serviços prestados a famílias (-4,8%) e atividades turísticas (-3,1%). As demais atividades anotaram alta: serviços profissionais, administrativos e complementares (1,6%), outros serviços (1%), transportes, serviços auxiliares de transportes e correio (0,7%) e serviços de informação e comunicação (0,3%).

Estabelecimentos como restaurantes, bares e hotéis vinham de quatro meses de crescimento, mas a alta também foi interrompida em agosto. “Foi um mês de baixo consumo. Houve uma queda generalizada no consumo desses serviços. Foi algo observado em todas as unidades da federação”, explica o gerente da PMS, Roberto Saldanha.

Entre as 27 unidades da federação, as maiores quedas no setor de serviços, na comparação com julho, ocorreram em Alagoas (-5,9%), Paraíba (-3,6%) e Amazonas (-2,9%). Os estados que mais cresceram foram Roraima (9,8%), Bahia (3,8%) e Piauí (3,5%).

A receita nominal dos serviços recuou 0,6% na comparação com julho, mas cresceu 2% na comparação com agosto de 2016, 1,7% no acumulado do ano e 0,7% no acumulado de 12 meses.

Com informações das Agências Brasil e IBGE

Seja o primeiro a comentar

Faça um comentário

Seu e-mail não será publicado.