O Pix, sistema de pagamentos instantâneos do Brasil, celebra seu quinto aniversário em meio a um crescimento acelerado no uso. Projeções indicam que, até dezembro de 2025, o número de transações poderá atingir cerca de 7,9 bilhões por mês, impulsionado pelo aumento das compras de fim de ano.
Esse ritmo de adoção deve levar a movimentação de trilhões em 2025, com estimativas convertidas para valor equivalente a US$ 6,7 trilhões ao longo do ano — um salto de mais de 30% em comparação ao ano anterior. Desde seu lançamento em 2020 até setembro de 2025, o sistema já registrou cerca de 196,2 bilhões de transações acumuladas.
Uma das inovações que tem impulsionado o crescimento é o Pix Automático, lançado neste ano. O recurso permite pagamentos recorrentes, como contas, assinaturas e mensalidades, com autorização dada apenas uma vez pelo usuário. Isso facilita especialmente quem não tem cartão de crédito.
O Pix também tem ganhado força no comércio digital. Parte significativa dos novos clientes de empresas parceiras utilizou o Pix Automático para fazer a primeira compra.
Para o Banco Central, o Pix assume um papel estratégico: não é apenas uma ferramenta de pagamento, mas uma infraestrutura pública digital capaz de ampliar a inclusão financeira, reduzir a dependência do dinheiro físico e servir como base para futuras inovações, como transações com ativos tokenizados.
