
Espírito Santo se destaca no cenário nacional com forte avanço industrial, superando a média brasileira.
A produção industrial do Espírito Santo registrou um crescimento expressivo de 4,6% em março de 2025, na comparação com fevereiro, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse resultado posiciona o estado como o segundo maior avanço entre os 15 locais pesquisados, atrás apenas do Amazonas, que teve alta de 5,6% no mesmo período.
O desempenho capixaba superou a média nacional, que foi de 1,2% no mês. Além disso, o Espírito Santo também apresentou uma variação positiva de 1,2% na média móvel trimestral encerrada em março, indicando uma tendência de recuperação sustentada da atividade industrial.
Recuperação após retração
Apesar do bom desempenho em março, o setor industrial capixaba ainda enfrenta desafios. No acumulado do ano, de janeiro a março de 2025, houve uma queda de 6,1% na produção, e nos últimos 12 meses, a retração foi de 4,3%. Esses números refletem os impactos de períodos anteriores de baixa atividade, mas o crescimento recente sinaliza uma possível reversão dessa tendência negativa.
Panorama nacional
No cenário nacional, a produção industrial cresceu 1,2% em março, com dez dos 15 locais pesquisados apresentando taxas positivas. Além do Espírito Santo e do Amazonas, destacaram-se o Pará (4,6%) e o Rio de Janeiro (4,5%). Por outro lado, Pernambuco (-5,0%) e a Região Nordeste (-4,1%) registraram as maiores quedas no período.
Na comparação com março de 2024, a indústria nacional cresceu 3,1%, com resultados positivos em onze dos 18 locais analisados. O Paraná (15,1%), Santa Catarina (9,3%) e o Pará (9,1%) foram os estados com os maiores avanços.
Perspectivas para o Espírito Santo
O crescimento de 4,6% na produção industrial do Espírito Santo em março é um indicativo positivo para a economia estadual. A continuidade dessa recuperação dependerá de fatores como o desempenho dos setores industriais locais, investimentos em infraestrutura e políticas de incentivo à produção. Se mantida a tendência de crescimento, o estado poderá reverter as perdas acumuladas e consolidar uma trajetória de expansão sustentável.