
O Espírito Santo abriu 18.086 novos postos de trabalho com carteira assinada entre janeiro e julho de 2025. O saldo positivo, no entanto, foi marcado por uma retração em julho, quando o estado fechou 2.381 vagas formais, resultado de 49.576 admissões contra 51.957 desligamentos.
O desempenho setorial foi desigual. Enquanto serviços (+1.233), comércio (+791) e indústria (+785) avançaram, a construção civil perdeu 160 postos e a agropecuária foi a mais afetada, com fechamento de 5.030 empregos — impacto atribuído à sazonalidade da colheita de café.
Dos 78 municípios capixabas, 62 tiveram saldo positivo no mês. A Serra liderou com 478 vagas criadas, seguida por Vitória (+368), Viana (+250) e Itapemirim (+177).
No cenário nacional, o Brasil registrou a criação de 129.775 empregos formais em julho, o menor saldo para o mês desde 2020. Espírito Santo e Tocantins foram os únicos estados a encerrar o período no negativo. Ainda assim, no acumulado do ano, o país somou 1,34 milhão de novas vagas, um crescimento de 2,86%, alcançando um estoque total de 48,5 milhões de vínculos ativos.
Os cinco grandes setores da economia mostraram expansão no país no mês de julho: serviços lideraram com 50,1 mil novos empregos, seguidos de comércio (+27,3 mil), indústria (+24,4 mil), construção (+19 mil) e agropecuária (+8,7 mil).