O desemprego no Brasil caiu para 5,6% no trimestre encerrado em julho de 2025, atingindo o menor nível desde o início da série histórica da PNAD Contínua, em 2012. O resultado representa uma queda em relação ao trimestre anterior, quando a taxa era de 6,6%, e também em comparação ao mesmo período de 2024, quando estava em torno de 6,9%.
A população desocupada somou 6,1 milhões de pessoas, o menor contingente desde 2013. Já a população ocupada alcançou 102,4 milhões de trabalhadores, um novo recorde, com destaque para o aumento do número de empregados com carteira assinada no setor privado, que chegou a 39,1 milhões. O nível de ocupação também bateu recorde, alcançando 58,8% da população em idade de trabalhar.
A taxa de informalidade ficou em 37,8%, mostrando leve recuo frente aos trimestres anteriores. A subutilização da força de trabalho também apresentou queda, atingindo 14,1%, o menor patamar desde 2012. Esses indicadores mostram que além da redução no desemprego, há sinais de melhora na utilização da mão de obra.
Outro ponto importante foi a alta do rendimento médio real habitual, que ficou em R$ 3.484, o maior valor já registrado. O ganho representa avanço de 1,3% em relação ao trimestre anterior e de 3,8% na comparação anual.
Apesar dos avanços, o mercado de trabalho ainda enfrenta o desafio da elevada informalidade, que permanece próxima a 38% da ocupação total. Além disso, a manutenção do ritmo de criação de empregos e a sustentação dos rendimentos dependerão do desempenho da economia nos próximos meses.
