Ataque hacker mundial pode ter consequências durante a semana

O ciberataque de caráter mundial que acontece na última sexta-feira poderá ter reflexos durante esta semana. De acordo com empresas especializadas, o ataque atingiu mais de 200 mil computadores em 150 países. Entretanto, mais de 1,3 milhão de computadores ainda permanecem vulneráveis à infecção implementada, apesar dos urgentes apelos de autoridades da lei e de segurança para que organizações lidem com esse brecha de segurança.

Os números foram divulgados pelo site inteligência cibernética Digital Shadowsl, que explicou que esses computadores ainda estão conectados à Internet, mesmo tendo uma vulnerabilidade em seus protocolos de compartilhamento de arquivos, do software do Windows.

O diretor da Europol, Rob Wainwright, afirmou que o vírus do tipo “ransomware”, que explora essa fraqueza e bloqueia os arquivos até o pagamento de um resgate, foi usado em combinação com “uma funcionalidade de worms” para que a infecção se espalhasse automaticamente.

Em um boletim de prevenção, a Polícia Nacional Francesa indicou que os primeiros ataques se dirigiram contra o sistema de saúde britânico, bem como contra “uma importante companhia de telecomunicações espanhola”, em alusão à Telefónica.

A polícia também fala de uma “uma grande empresa francesa”, em referência ao fabricante Renault, e que isso conduziu à parada brusca de “algumas de suas linhas de produção”.

Em nota preventiva, a Polícia Nacional disse que para os usuários de computadores com o sistema operacional Windows é recomendado “inclusive em ausência de infecção aparente”, que se aplique o corretivo Microsoft MS 17-010.

Caso o vírus tenha se introduzido no equipamento – acrescentou -, “é indispensável isolar a máquina infectada desligando-a da rede familiar ou da empresa, o que impedirá toda propagação”. Isso pode ser feito desligando o computador, retirando o cabo que o conecta à rede ou desativando o wifi.

Os autores do aviso apontaram que o programa é “particularmente perigoso” por sua forma de se propagar, já que uma vez que entrou em uma máquina, age no conjunto da rede e paralisa todos os equipamentos a partir de uma codificação dos arquivos.

Com informações da Agência Brasil

 

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