País da África prepara-se para construir droneportos e ter a primeira rede de transporte por drones

Frotas de drones para transportar mercadorias vitais, como sangue para transplantes e medicamentos, poderão percorrer em breve os céus de Ruanda. Solução tecnológica barata,  simples e robusta, os drones teriam cargas de até 100 kg e pousariam em droneportos: centros para permitir reparos e o reabastecimento dos aparelhos enquanto são descarregados e carregados. O projeto une a experiência arquitetônica da firma britânica Foster+Partners e a engenharia do Instituto Federal Suíço de Tecnologia (EPFL), em Lausanne, e éfruto da imaginação deJonathan Ledgard, chefe do projeto Afrotechno InstitutoFederalde Tecnologia da Suíça(EPFL), e do arquiteto britânico NormanFoster.

A princípio os aparelhos levariam medicamentos e pequenos equipamentos médicos mas podem transportar produtos comprados pela internet e até alimentos.

droneporo3Cada droneporto levaria de dois a três anos para ficar pronto. O custo previsto é de cerca de US$ 300.000. Os drones serão movidos por motores elétricos e têm um design de asa fixa, mais parecida com aviões comerciais em vez de quadcopters.

“O droneporto em si será uma mistura entre uma estação ferroviária, um posto de gasolina, uma oficina de ferreiro e uma estação de correios”, explica um dos idealizadores.

Os edifícios estão sendo projetados para ser extremamente fáceis de construir .As matérias-primas serão fornecidas no local, reduzindo os custos de transporte. O droneporto será um kit que podrá ser facilmente montado pelas comunidades locais.

O início das operações está previsto para 2020 colocando Ruanda, um pequeno país do centro-leste Africano na vanguarda de uma revolução tecnológica.

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