Espírito Santo ultrapassa 10 mil inscritos no CPNU 2, com maioria feminina e busca por vagas em administração e regulação

O Espírito Santo registrou 10.176 inscritos na segunda edição do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU 2), que oferece 3.652 vagas em órgãos federais. A maioria dos candidatos no estado é formada por mulheres, que representam 55,9% do total de inscrições. Os homens correspondem a 44,1%.

As áreas mais procuradas pelos capixabas foram Administração, com 2.474 inscritos; Regulação em nível intermediário, com 2.053; e Saúde e Assistência Social, com 1.732 inscrições. Outras áreas de destaque incluem Cultura e Educação, Justiça e Defesa, Engenharia e Arquitetura, Desenvolvimento Socioeconômico e Tecnologia da Informação.

Em todo o Brasil, o CPNU 2 recebeu mais de 760 mil inscrições, com participação de candidatos de todos os estados e de quase 5 mil municípios. O Sudeste concentra o maior número de inscritos, seguido pelas regiões Nordeste, Centro-Oeste, Norte e Sul. Assim como no Espírito Santo, a maioria dos inscritos em todo o país é composta por mulheres, que representam cerca de 60% do total.

O concurso também adotou medidas para garantir maior equidade entre os candidatos. Uma das principais novidades foi a previsão de que pelo menos 50% das vagas na etapa discursiva sejam ocupadas por mulheres qualificadas, caso seja identificado desequilíbrio de gênero após a prova objetiva.

Além disso, houve um aumento no número de inscrições por cotas legais, como pessoas negras, quilombolas, indígenas e com deficiência. Essas reservas somam cerca de 27,7% do total de inscritos. Também foram incluídas condições especiais para gestantes e lactantes durante a aplicação das provas, com tempo adicional para amamentação e espaços adequados.

A prova objetiva está marcada para 5 de outubro, enquanto a etapa discursiva será aplicada em 7 de dezembro. Os exames ocorrerão em mais de 220 municípios, com o objetivo de facilitar o acesso dos candidatos de diferentes regiões.

Pela primeira vez, o concurso adotou o sorteio público para vagas de cotistas em cargos com apenas uma vaga, o que ampliou o alcance das políticas afirmativas. A iniciativa reforça a proposta do CPNU de democratizar o acesso ao serviço público, aproximando diferentes perfis de candidatos das oportunidades federais.