Setor de Serviços no Brasil cresce 0,3% em março, impulsionado por Transportes e Serviços às famílias

Imagem de Gundula Vogel por Pixabay

O setor de serviços brasileiro registrou um crescimento de 0,3% em março de 2025, na comparação com fevereiro, conforme dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) divulgados pelo IBGE em 14 de maio. Este é o segundo mês consecutivo de alta, acumulando um avanço de 1,2% no período. Com esse resultado, o setor opera 16,9% acima do nível pré-pandemia (fevereiro de 2020) e apenas 0,5% abaixo do pico histórico alcançado em outubro de 2024.

Na comparação com março de 2024, o volume de serviços cresceu 1,9%, marcando o décimo segundo resultado positivo consecutivo nessa base de comparação. No acumulado do primeiro trimestre de 2025, houve uma expansão de 2,4% frente ao mesmo período do ano anterior. Além disso, o acumulado nos últimos 12 meses avançou 3,0%, acelerando em relação aos meses anteriores.

Destaques por Atividade

Entre os segmentos analisados, destacaram-se:

  • Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio: crescimento de 1,7%, com destaque para o transporte aéreo (1,6%) e a armazenagem e serviços auxiliares aos transportes e correio (4,8%).
  • Serviços prestados às famílias: aumento de 1,5%, impulsionado pelos serviços de alojamento e alimentação (2,1%).
  • Serviços profissionais, administrativos e complementares: expansão de 0,6%, com destaque para os serviços técnico-profissionais (2,0%).
  • Serviços de informação e comunicação: queda de 0,2%, influenciada pela retração nos serviços de tecnologia da informação e comunicação (-2,7%).

Desempenho no Espírito Santo

No Espírito Santo, o volume de serviços apresentou uma variação positiva de 0,5% em março de 2025, na comparação com fevereiro. Em relação a março de 2024, houve crescimento de 2,1%. No acumulado do ano, o estado registra alta de 2,7%, e nos últimos 12 meses, avanço de 3,2%.

Perspectivas

O desempenho positivo do setor de serviços em março reflete a resiliência da economia brasileira, mesmo diante de desafios como a inflação e as incertezas no cenário internacional. A continuidade do crescimento dependerá da manutenção da demanda interna e da recuperação de segmentos ainda impactados pela pandemia.