Desde março de 2025, a Faixa de Gaza vive uma crise humanitária sem precedentes. Israel impôs um bloqueio total, impedindo a entrada de alimentos, medicamentos e combustível. O custo de produtos básicos aumentou até 1000%, e alimentos essenciais desapareceram dos mercados.
A ONU e organizações humanitárias rejeitaram um plano israelense-americano para entrega de ajuda, alegando que ele não garante acesso às populações mais vulneráveis.
A ofensiva israelense resultou na destruição de 88% da infraestrutura de Gaza, incluindo hospitais, escolas e abrigos. Mais de 47.000 pessoas morreram, sendo 70% mulheres e crianças. A saúde pública está em colapso, com surtos de doenças e falta de atendimento médico.
A ONU alerta para o risco iminente de fome, com mais de 60.000 crianças sofrendo de desnutrição. A escassez de água potável e a falta de saneamento agravam a situação.
Israel alega que o bloqueio visa pressionar o Hamas, mas a comunidade internacional critica a medida como punição coletiva. A ONU exige cessar-fogo imediato e acesso irrestrito à ajuda humanitária.
A situação em Gaza é crítica, com a população civil enfrentando violência, fome e deslocamento. A comunidade internacional precisa agir para proteger os civis e garantir o respeito ao direito internacional humanitário.
Nossa opinião
Eu realmente estou com vergonha. Não por mim. Mas pelo nosso retrocesso enquanto humanidade. Faz pouco tempo, seguiamos na direção do respeito, do amor e da fraternidade. Apesar das coisas ruins, como guerras, atentados, assassinatos, destruição do meio ambiente, racismo, preconceitos, sabíamos que eram coisas erradas e que tínhamos que lutar para evoluir e melhorar enquanto espécie. Isso é passado! Voltamos a verbalizar nossos preconceitos, ódios e mesquinhez e a ter comportamentos abjetos sem culpa e vergonha. Nós, humanos, caminhamos para deixar de sê-lo. O pior é que normalizamos isso! Ter empatia é fraqueza. Mentir é a regra. O falso é o que atrai. E tudo é feito com método, de acordo com uma cartilha criada pelos que carregam na alma o que há de pior em nós. E assim caminha a humanidade. Quem se opõe a essa trajetória está ficando para trás. E a resistência a essa caminhada é o único bom sinal desses tempos sombrios. Abra os olhos e leia o mundo. Há esperança no futuro que estamos criando? Enquanto o mundo aceitar os genocídios em Gaza, e em diversos países da África e na Ásia; o retrocesso nos direitos humanos nos Estados Unidos, América do Sul e Oriente Médio; as guerras sem sentido como na Ucrânia e em Myanmar, por exemplo, não podemos nos chamar de humanidade. Devíamos, ao menos, ter um pouco de vergonha na cara!
